sábado, 31 de maio de 2008

Clientes das Empresas


Quando se trata de clientes externos, a imagem que geralmente vem é a dos clientes que consomem produtos vendidos pelas empresas. A esse respeito apresenta-se a seguinte definição:
Cliente designa uma pessoa ou unidade organizacional que desempenha papel no processo de troca ou transição com uma empresa ou organização. (...) o termo cliente refere-se a pessoas que assumem diferentes papeis no processo de compra, como o especificador, o influenciador, o comprador, o pagante, o usuário ou aquele que consome o produto.
Em virtude é que, se uma empresa quer saber quem são seus clientes, para poder entender o que eles precisam e valorizam, ela precisa saber os diferentes papéis daquelas que, de alguma forma, interferem nas suas transações, visto que diferentes papéis implicam diferentes necessidades ou desejos. Outra questão é que, quando se trata de clientes, nem todos os clientes são finais, ou seja, muitas empresas dependem de intermediários para fazer com que seus produtos cheguem, ao destino final.

Clientes Intermediários

Os clientes intermediários são aqueles que adquirem os produtos para revenda ou para industrialização. O que diferencia os clientes intermediários para os clientes finais é que eles não exercem o papel de usuário do produto.

Clientes Finais

Clientes finais são os destinatários finais dos bens ou serviços produzidos. O grupo principal dos clientes finais é formado pelas pessoas ou pelas unidades familiares, porém, empresas e governo também são clientes finais, quando fazem aquisição de produtos para o próprio uso.
O que é importante considerar a parti dessa classificação de clientes em finais e intermediários é que a organização que dependem de clientes intermediários para fazer com que seus produtos cheguem ao destino final e, portanto, aos clientes finais, precisam satisfazer aos requisitos tanto dos clientes finais como dos clientes intermediários, além de contar com as ações dos próprios intermediários para viabilizar a venda dos seus produtos.

Clientes do Governo


Governo tem cliente, assim como empresas, porque ambos têm as respectivas “razões de ser” e, só faz sentido instituir uma organização, se dela resultar utilidade para alguém. No âmbito governamental não soa bem a palavra cliente, neste caso utiliza-se como cidadão-usuário.
As necessidades dos clientes do governo são muitas vezes diferentes das necessidades dos clientes das empresas, pois, em geral, são coletivas, enquanto as necessidades dos clientes de empresas são individuais.

Clientes das Organizações do Terceiro Setor

A sociedade conta com um conjunto de organizações sociais sem fins lucrativos, genericamente conjunto de organizações do Terceiro Setor. Essa organizações também têm seus clientes, mesmo que deles não recebam absolutamente nada em troca do que realizam.
Seu público-alvo são os próprios clientes. Em alguns casos, há clientes individuais, em outros, coletivos. Instituições como associações sabem especificamente quem são as pessoas que atendem e que problemas buscam resolver ou minimizar.

Clientes Internos


O termo “cliente” não serve para designar somente quem adquire produtos. Na verdade, o que se viu foi que cliente é quem sofre o impacto dos produtos/processos gerados pelas organizações. Quando se fala em impacto de produtos, fica fácil entender que empresas, governo e organizações do Terceiro Setor têm seus produtos e, portanto geram impactos sobre alguém. Se quem sofre os impactos de determinados processos organizacionais pertencer à própria organização, vai se caracterizar na figura do cliente interno.

REFERÊNCIAS


ALBRECHT, K. Serviços internos: como resolver a crise de liderança do gerebciamento de nível médio. São Paulo: Pioneiro, 1994.